quinta-feira, 14 de julho de 2011

JESUS, NESTE NOME HÁ PODER!! (TESTEMUNHO DA FÁTIMA)

Gostaria de compartilhar meu testemunho, pela primeira vez, neste blog da minha AMADA comadre e amiga, que tem grande responsabilidade por tudo de bom que Deus fez em minha vida.
Engravidei em 2009 da Mariana! Foi uma gravidez maravilhosa, pois só sabia que estava grávida porque fazia as ultras e a barriga crescia. Fora isso, nada mais acontecia! Mari nasceu no dia 10/11/09, dia do aniversário de casamento da Maiza e do Rafa. E nesse dia um apagão deixou às escuras o país, mas Mari veio para trazer a luz! Tivemos que ficar 5 dias na UTI, pois Mari nasceu com icterícia precoce (amarelinha) e por isso teve que ficar tomando banho de luz. Nem preciso dizer quanto foi grande o nosso sofrimento voltar para casa sem nossa pequena, né?! Só podíamos ficar no hospital com ela de 9:00h às 22:00h. Mas Deus nos mostrava que nosso sofrimento não era nada se comparado à realidade que outros pais estavam vivendo dentro daquela UTI. Muitos não tinham pego seus filhos no colo e tão cedo não poderiam pegar. Outros estavam ali acompanhando a luta dos filhos para sobreviver. Obrigada, Senhor, por esse aprendizado! Aprendi a reclamar um pouco menos da minha vida e do meu sofrimento! Mas ainda reclamava muito e acho que Deus não estava muito satisfeito com isso. E com razão, né?!
Os primeiros meses da princesa foram passando com algumas dificuldades, pois ela não engordava. Fiz de tudo para aumentar a produção de leite, pois todos dizem que é muito importante amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida do bebê e meu sonho era poder amamentar. A cada visita ao pediatra eu me frustrava por ela não estar engordando. Me sentia muito culpada por isso e me cobrava cada dia mais. Tivemos que antecipar o suco de laranja lima e as papinhas de fruta. Mais uma frustração!
Nesse período eu preparava com muito carinho o batizado da Mariana. Queríamos que familiares e amigos estivessem junto conosco nesse momento. Os padrinhos já estavam escolhidos depois de muita oração, pois além de padrinhos católicos, que professassem a mesma fé que nós, queríamos pessoas amigas e companheiras. Graças a Deus, temos muitos amigos e isso fez com que a decisão fosse bem difícil. Depois de muita entrega a Deus e de mais uma Hora da Graça abençoada na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa, escolhemos os padrinhos! E com certeza quem escolheu foi Deus!
No dia 18 de abril de 2010 Mariana foi batizada! Um dia para guardar pra sempre na memória. Mais uma vez tivemos a oportunidade de sentir a presença do Espírito Santo em nossas vidas e todos que estavam lá testemunham isso!
Mas no dia seguinte ao batizado, fomos com a Mari ao pediatra numa consulta de rotina e mais uma vez ela não tinha engordado. Foi um golpe muito grande depois de tanta luta pela alimentação dela. O pediatra então pediu que a gente começasse com a papinha salgada. Chegando em casa, fiz uma papinha de legumes amassados e ela não quis. Chorei horrores. Sei que parece bobeira, mas o fato dela não engordar me culpava muito. O erro era meu e eu é que tinha que me virar! Era assim que eu pensava.
Mais um dia se passou e eu me culpando, pois estava há quase dois meses tomando Plasil para aumentar a produção de leite e nada dela engordar. No dia seguinte à visita ao pediatra, eu simplesmente eu não conseguia levantar da cama. Dores? Não! Travada da coluna? Não! Então o que era? Era somente uma vontade enorme de só chorar, de querer ficar deitada, de não ter vontade de fazer nada, de não querer ver ninguém... Foi horrível! Eu só fazia chorar e aparentemente, para os que estavam ao meu redor, era sem motivo. Os dias foram passando e o desconforto aumentando. Sentia uma angústia, uma dor no peito, parecia que tinha um bolo no meio da minha garganta. Quase não comia, não queria nem tomar banho. Lembro-me de o Duda antes de sair para trabalhar me ajudar a tomar banho para ver se eu reagia. Minha mãe me questionava o tempo todo do porquê de eu estar assim e eu não tinha explicação. Implorava a Deus a todo momento que me tirasse daquele buraco, pois era assim que eu me sentia: em um buraco! Clamava a todo momento uma luz! Fui ao Santíssimo e chorei! Chorei e me entreguei! Pedia que Ele me mostrasse o caminho. Na época, minha cunhada estava trabalhando com um psiquiatra. Este foi o primeiro sinal da Luz! Marquei a consulta e Duda(meu marido) foi comigo. Chegando lá falei tudo que estava sentindo, que pensava em me matar, que não conseguia cuidar da minha família, da minha casa. Ele foi bem claro comigo, dizendo que não seria fácil. Seria medicada com um antidepressivo e um remédio para dormir, pois eu não conseguia dormir. O antidepressivo demoraria no mínimo 15 dias para começar a fazer efeito e o tratamento demoraria um ano. Isso foi um balde de água fria pra mim, pois imediatista como sou, achei que no primeiro comprimido eu melhoraria. Queremos TUDO pra ontem, né?! E NADA é no nosso tempo! TUDO é no tempo de Deus! O médico falou que além dos remédios, eu deveria procurar uma psicóloga e começar logo a terapia, pois isso seria 50% do tratamento.
Fui para casa arrasada! Pedi a minha família que me internasse, mandassem me sedar para que aquela “coisa” passasse logo. Como se fosse tão simples, né?! O desespero tomou conta de mim. Fui ao Santíssimo vários dias seguidos e implorava a Deus a cura! Clamava e clamava para que Ele me curasse! E eu tinha plena noção de que Ele estava me curando! Na dor Ele estava me curando, mas não era assim que eu entendia.
Ahhhh! Sempre que vou a algum médico, oro antes para que seja um médico de Deus, que o Espírito Santo esteja na consulta. E isso eu senti tanto no psiquiatra quanto na terapeuta. Esta foi indicada pela minha irmã que já tinha feito terapia com ela. E Deus, como sempre, caprichou! Católica super ativa em paróquia e de uma simplicidade enorme. Na primeira sessão mal consegui falar o que estava acontecendo, mas ela com uma delicadeza digna de Maria, me acolheu e no fim da sessão me disse: “ – Fátima, você vai se curar! Acredite em mim!” Mas na situação que eu me encontrava, não conseguia levar muita fé nisso... Minha cabeça pensava mil coisas, me questionava em tudo:
- Por que tinha engravidado?
- Por que tinha parado de trabalhar?
- Por que a vida não fazia mais sentido?
- Não estava preparada para ser mãe (pensei em dar minha filha para uma pessoa criar);
No dia 13 de maio de 2010, fui à missa de N. Sra. de Fátima. Chorei durante toda cerimônia. Via no rosto de minha mãe e do Duda que eles também estavam sofrendo muito. Durante toda missa rogava a ela que intercedesse por mim a Jesus pela minha cura. No final, fui até a imagem dela e olhei bem nos olhos da imagem. Me entreguei por inteiro e entreguei minha família e meus amigos que também sofriam comigo. Senti nesse momento um afago de mãe, um carinho tão suave, como se ela estivesse me dizendo: “- Minha filha, tenha paciência que você já esta sendo curada! Jesus está contigo!” Naquele momento senti uma paz no meu coração, como seu eu não estivesse ali. Foi tudo bem rápido, mas tão gostoso de sentir. Não vou dizer que no minuto seguinte eu já estava curada, mas a partir daquele momento eu encarei de forma diferente a minha doença. Isso foi um grande passo para minha cura. Tomei posse da minha cura e segui em frente. Posso dizer que foi um grande aprendizado na minha vida! Muitas coisas mudaram para melhor dentro da minha casa, na minha família. Passei a dar valor para coisas que antes passavam despercebidas. Parei de reclamar de coisas fúteis que não levam a nada, enquanto tem gente que tem problemas muito maiores dos que os meus. Aproximei-me mais de Deus, da oração. E essa minha cura eu devo muito a dona deste blog, que mesmo a quilômetros de distância, me dava muita força e orava muito por mim!
Depois desse dia, falei dessa experiência com minha terapeuta e foi aí que descobri que ela é católica e aí as coisas fluíram ainda mais nas sessões! E daí em diante foi só Graça e mais Graça! Deus me carregava no colo o tempo todo, mas eu só percebi muito tempo depois. Tolinha eu, né?!
Já completei um ano de tratamento e estou quase terminando o remédio. Hoje tomo a dose mínima e já estou no fim da última caixa.Com 2 meses de remédio para dormir, pude parar de tomar, pois sendo um remédio que cria dependência, não seria bom tomar por muito tempo. Mas tem gente que, infelizmente, não consegue e acaba ficando dependente desse remédio. Graças a Deus, com dois meses eu pude parar e já conseguia dormir à noite. Com a medicação, eu consegui aos poucos ficar bem durante o dia e a terapia me ajudou a lidar com os momentos em que a angústia tentava voltar. Eu aprendi a lutar contra ela. Lembro que eu levava meus remédios na Hora da Graça todo dia 13 de cada mês, pois com certeza os remédios ficavam mais poderosos depois da benção do Santíssimo!
Esse meu testemunho é para Glorificar a Deus por TUDO de maravilhoso que ele fez e faz na minha vida! Devemos sempre mostrar ao mundo que Deus é MARAVILHOSO e que só NELE existe salvação! Rendo sempre muitas glórias e louvores a esse Deus maravilhoso que NUNCA me abandonou e peço perdão quando me afasto Dele!

A paz!

Fátima


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